Escondeu publicamente durante anos a sua sexualidade, mas hoje não tem vergonha nenhuma de falar dela. A morte do pai, que quase o levou a uma depressão, levou-o a admitir a homossexualidade…

O ano de 2018 foi terrível para José Carlos Malato. A perda do pai marcou-o profundamente deixando o apresentador à beira do precipício.

“Não sei se tive uma depressão, mas entrei em estados depressivos. Foi… é horrível. Ultrapassar a perda do meu pai tem sido complicado. Pessoalmente e familiarmente”, confessou o apresentador à FLASH.

O luto tem sido mais complicado do que a estrela da RTP, de 54 anos, esperava, e garante mesmo que se sente “como se tivesse saído de um trauma de guerra. Foi…uma experiência limite que me tem custado a digerir.”

Contudo preocupado com a mãe e a restante família José Carlos Malato tem-se esforçado por parecer forte. “Tenho apoiado muito a minha família mas tive que encontrar outro lugar para mim. Tive que preencher uma parte do espaço do meu pai e foi complicado”.

As lágrimas, jura Malato, ainda lhe correm “muitas vezes pelo rosto” e por isso está a sonhar muito com as férias que o aguardam já a partir da próxima semana.

“Eu pensava que ia ser forte e que ia resolver tudo mas não consegui afastar-me… Estas férias serão por isso catárticas. Não é que vá para lado nenhum de especial, até porque não posso por razões familiares ir para longe, mas quero cortar um bocadinho com o meu dia a dia… quero não ser reconhecido na rua. Porque ainda não chorei tudo”, diz o apresentador que sente “muitas saudades” do pai.

Felizmente tem tido um grande apoio no namorado, João Caçador. O apresentador que publicamente sempre escondera as suas escolhas sexuais, deixou de lado a vergonha confessando a sua homossexualidade, sem receios. “O João tem sido um grande apoio. Ele tem sido extraordinário”, começa por dizer Malato, que quer explicar porque nunca antes havia publicamente admitido falado deste assunto.

“A minha sexualidade está clara para todos desde a morte do meu pai. Mas na realidade ele sempre soube e aceitou os meus namorados. Ele sabe que eu sempre tive relações longas com homens, vividas em família, sem problemas…e para o meu pai isso nunca foi problema. Ele não queria era a exposição” explicou à FLASH!.

“Mas desde que ele partiu, para mim ficou mais claro que já não tinha que deixar de dizer nada, de fazer nada…. Não era que escondesse, ou que mentisse, nunca o fiz…mas hoje se me apetecer dar um beijo na rua ao meu namorado dou, estou à vontade…”, continua.

José Carlos Malato diz que sair do armário (expressão corriqueira) acabou por ajudar muita gente. “Não foi um manifesto, quando aparecei nas fotografias com o João, mas acho que estou a dar visibilidade a algo que sempre existiu… mas que continua a ser importante dar visibilidade porque há muita gente que ainda sofre de homofobia”, conta.

“Não me arrependo de não o ter feito antes porque sei que causaria tristeza ao meu pai. Ele sabia mas não queria exposição…”

Malato hoje vive mais livre, sem receios e admite que gosta “de viver o que sou, como sou, de forma livre, sem nenhum entrave. Eu adoro ser gay e nunca quis ser outra coisa. A ideia de ser alegre, bem disposto, que é o que diz a palavra… não podia ser outra coisa. Sou eu.”

Fonte: Flash!


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