Quando RuPaul Charles ganhou o seu terceiro Emmy de Melhor Apresentador por RuPaul’s Drag Race, subiu ao palco e levou todos à igreja conduzindo-os num canto e resposta: “Toda a gente diga ‘amor!’”, gritou para todos. “Agora dirijo isto para 1600 na Pennsylvania Avenue”, acrescentou.
“O nosso programa é sobre o amor e a tenacidade do espírito humano”, disse ele. “Estamos muito felizes em apresentar todas estas rainhas ao mundo.”
Desde a estreia no canal Logo em 2009, Drag Race tornou-se um fenómeno da cultura pop. Drag queens são apresentadas ao público, e competem entre si numa ampla gama de desafios que testam o seu “carisma, singularidade, coragem e talento”, bem como as suas habilidades de sincronização labial (lip-sync), nas icónicas batalhas no final de cada programa.
Depois de dançar fora do palco principal, RuPaul tomou os bastidores e esteve energizado e admitidamente “delirante” depois de conseguir a sua terceira vitória. Aproximou-se imediatamente do microfone brincando, “36-24-36 – e sim, eles são reais!”
Drag Race é uma celebração de amar os outros e amar a si mesmo – especificamente para outsiders (forasteiros) que sempre foram colocados de parte. Isto é especialmente relevante nestes tempos de divisão. Quando perguntado sobre a positividade do programa e como isso afeta o clima social politicamente carregado de hoje, Ru disse: “A divisão é nova para ti, para os brancos. Mas para os forasteiros, para nós, os gays, negros – nós sobrevivemos e prosperamos neste tipo de atmosfera todas as nossas vidas ”.
“No Drag Race, sempre fizemos o que fazemos e continuaremos a fazer o que fazemos”, continuou ele. “É realmente uma questão de encarar a vida como uma grande escolha e podes ver o copo meio cheio ou meio vazio – uma escolha é correta e a outra escolha será dolorosa.
“Eu escolho alegria – é por isso que o nosso programa é tão bem sucedido”, disse ele.
Fonte: Deadline
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